segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A ORIGEM DO PÃO FRANCÊS

No Brasil, o pão mais consumido é o chamado “Pão Francês”, de fato, este pão não é tradicionalmente francês, mas sim, brasileiro.
Dependendo da região do Brasil, este pão recebe nomes diferenciados como Filãozinho, cacetinho, pão de sal, pão jacó , média, entre outros.
É possível que primeira grande influÊncia dos franceses sobre a panificação brasileira tenha sida a invasão francesa no Rio de Janeiro na metade do século XVI. Eles fundaram a França Antártica e apenas 10 anos depois  Estácio de Sá fundou o Rio de Janeiro com intuito de explusar o franceses que ocupavam a terra(ALMEIDA NETO, A. C.d, 2008 pg 39), esta influência, apesar de importante, ainda não dera origem ao “pão francês” que conhecemos devido a escassez de farinha de trigo e equipamentos na época, mas de qualquer forma, deixou rastros da cultura e gastronomia francesa.
A origem  do “Pão Francês”  do Brasil não é muito certa, acredita-se que a receita foi elabora no iníco do século XX. As famílias mais abastardas que retornavam da França descreviam  as características do pão Frances com o intuito que fosse reproduzido nas padarias do Brasil. (http://www.procon.go.gov.br, acesso 06/01/2011). Desta forma haveria surgido o “pão tipo Francês”, uma adaptação que os padeiros brasileiros fizeram com relação às descrições solicitadas pelos seus fregueses,  mais tarde ganhou o nome de “Pão Francês”
O maior diferencial do pão frances das famosas baguetes francesas é que o primeiro tem a adição de açúcar e gordura na massa, enquanto o segundo  é composto apenas de ingredientes básicos, como farinha, agua, sal e fermento. Os dois ingredientes adicionais são responsáveis pelo diferencial na qualidade da casca e do miolo dos pães.
FÓRMULA PÃO FRANCÊS
ingrediente
% do padeiro
Peso Kg
Farinha para pão
100,00
2
Água gelada*
60,00
1,2
Sal
2,00
0,04
Açúcar
1,00
0,02
Fermento fresco
3,00
0,06
Margarina
2,00
0.04

* Variável
Fonte:RAWLS-CANELLA, Sandra.Pão:Arte e Ciência.2ªed.São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2006

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